Uma pesquisa realizada pela Escola da Saúde Pública de Harvard analisou dados de mais de 37 mil homens e 80 mil mulheres ao longo de 30 anos e conseguiu concluir a partir disto que as bebidas com açúcar, entre elas os refrigerantes, aumentam o risco de morte prematura decorrente de uma série de doenças, como problemas cardíacos e alguns tipos de câncer.
O estudo identificou uma forte associação entre o consumo desses produtos açucarados e o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares. A associação com o câncer foi mais fraca quando comparada ao risco de morte prematura por doenças cardiovasculares. O achado coloca em alerta autoridades de todo o mundo, uma vez que o crescimento do consumo de refrigerantes ocorre à nível global. Dados do instituto de pesquisa de mercado Euromonitor International mostram que a média individual por ano foi de 91,9 litros em 2018, em comparação com 84,1 litros em 2013.
Além disso, os pesquisadores destacaram também que, mesmo o risco sendo menor em relação às bebidas dietéticas, os refrigerantes sem adição de açúcar representam uma parcela mínima entre aqueles que possuem o hábito: a ingestão global per capita desse tipo de bebida foi de apenas 3,1 litros por ano. Uma avaliação global do consumo de refrigerantes no mundo a partir de dados coletados pelo Euromonitor International indicou que a China é o país onde mais se consome refrigerante no mundo: 410,7 litros por ano. Em segundo lugar, temos os Estados Unidos (356,8 L/ano) e Espanha (267,5 L/ano). O Brasil não fica para trás: ocupamos o 10º lugar, consumindo 114,6 L/ano. Mesmo que o Brasil consuma quase 4 vezes menos que a China, ainda estamos entre os 10 primeiros.
Alimentação e saúde: venenos que preocupam órgãos de saúde
Em 2011, um artigo publicado na The Lancet apontava o norte de uma crise instalada quanto às condições de morbi-mortalidade da população brasileira. Segundo o estudo, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tornaram-se a principal prioridade em termos de Saúde Pública no Brasil, uma vez que em 2007, há 12 anos atrás, 72% das mortes foram atribuídas às DCNT. As doenças cardiovasculares e diabetes estão fortemente associadas ao consumo de alimentos ultraprocessados e açúcares: apesar do país não possuir inquéritos dietéticos, nota-se que em meados da década de 70 e dos anos 2.000 ocorrem mudanças nos perfis de compras das famílias brasileiras. A partir dos anos 2.000, nota-se uma redução na compra de arroz, feijão e hortaliças, enquanto vê-se também um aumento de 400% na compra de alimentos processados, bolachas, biscoitos, refrigerantes, carnes processadas e pratos prontos. Ou seja, a mudança da alimentação geral é um quadro nada recente e que cobrará através da saúde da população o preço de uma alimentação profundamente pautada em açúcares, gorduras saturadas e conservantes.
Fonte: NewsLab
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