Aos 29 anos, Dani Israel descobriu um nódulo em seu seio. Outras, assim como ela também detectam o câncer de mama antes dos 50 anos, idade recomendada pelo Ministério da Saúde para o início da realização periódica da mamografia. Um estudo recente com 4,5 mil pacientes apontou que 11,4% descobriram um tumor até os 39 anos e 28,7%, entre 40 e 49 anos.
O levantamento do hospital A.C. Camargo Cancer Center, de São Paulo indica que 40% das mulheres diagnosticadas com a doença (avaliadas no estudo) tinham menos de 50 anos. Ou seja, se não tivessem antecipado os exames não descobririam o câncer.
A maior incidência do câncer de mama se dá em pacientes entre 50 e 70 anos, por isso, alguns países adotam esta faixa etária como elegível para o programa de rastreamento da doença, explica Eduardo Fleury, radiologista especializado em câncer de mama do Grupo Hermes Pardini e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. “O rastreamento do tumor representa custo para os órgãos públicos, sendo em alguns locais inviáveis a realização de exames pela falta de verba. A periodicidade, nesses casos, também é diferente, passando de anual para bianual. O preço que se paga nesse modelo, no entanto, é uma redução da eficiência do programa. Nele as pacientes entre 40 e 50 anos são penalizadas e perdem a oportunidade do diagnóstico precoce”. A indicação da Sociedade Brasileira de Mastologia é fazer o exame a partir dos 40 anos.
Projeto que dá força
Dani já terminou o tratamento, mas decidiu continuar na luta contra o câncer de mama. Junto com algumas amigas ela iniciou um projeto na internet para dar orientações para outras pacientes, o “Força Gurias”. É importante não se comparar, diz. “Cada corpo é diferente mesmo que o tipo de câncer seja igual.”
A iniciativa ganhou o apoio da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) e da empresa Piccadilly, que estão divulgando nas redes sociais esses e outros depoimentos de mulheres que enfrentaram a doença. Quem quiser mais informações sobre a campanha pode visitar a página http://tinyurl.com/hn4aeov.
Ultrassonografia é ideal para mulheres mais jovens e com mamas mais densas
Atualmente, os únicos métodos comprovados para o rastreamento do câncer de mama são a mamografia (para a população geral) e a ressonância magnética associada à mamografia (para pacientes de alto risco). Entretanto, para mulheres com mamas densas (constituídas por muitas glândulas mamárias), a mamografia pode ter a sua eficácia comprometida por não conseguir diferenciar claramente um câncer nos seios. A informação é do médico Eduardo Fleury, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Segundo ele, para essas pacientes, a exigência de um exame de ultrassom associado pode trazer benefícios. “Estudos sobre o papel do ultrassom no rastreamento da doença ajudaram no diagnóstico adicional de cerca de quatro cânceres para cada mil mulheres.”
Além de descobrir mais variações da doença, Fleury afirma que o ultrassom também é importante para diagnosticar outras lesões que não costumam ser captadas na mamografia. Nos Estados Unidos, alguns estados adotaram uma lei compulsória onde os serviços de rastreamento devem informar às pacientes que as mamas são densas. “Essas pacientes terão a opção de realizar um estudo complementar por ultrassom, sabendo das consequências positivas e negativas deste método.”
Uma vantagem do ultrassom apontada pelo médico está no fato do exame ser mais acessível, de baixo custo e inócuo para a paciente.
Para jovens
A ultrassonografia mamária não faz parte de nenhum programa de rastreamento da doença, mas pode ser útil para mulheres mais novas, diz Fleury. “Quanto mais jovem, maior a densidade da mama. Isso pode acabar camuflando nódulos e cistos, dando falso negativo.”
Para Fleury, pacientes menores de 25 anos não devem ser submetidas à mamografia pelo seu custo-benefício. Neste caso, a ultrassonografia pode e deve ser usada como a primeira opção diagnóstica.
Os graus dos tumores estão relacionados às suas dimensões e disseminação para os linfonodos.
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