Um estudo realizado no Rio de Janeiro apontou, pela primeira vez, que a infecção intestinal por vermes está associada ao desenvolvimento da forma mucosa da leishmaniose tegumentar, apresentação mais grave desta doença. Liderada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a pesquisa identificou que os casos deste tipo foram cerca de cinco vezes mais frequentes entre pacientes com Ascaris lumbricoides, parasito popularmente conhecido como lombriga, ou outras verminoses. Publicado na revista científica Acta Tropica, o trabalho mostrou também que os portadores de vermes intestinais demoraram em média o dobro do tempo para se curar. Além disso, os casos de má resposta ao tratamento, como persistência da doença após a terapia ou retorno dos sintomas após a cura, foram em torno de três vezes mais frequentes em pacientes com estas coinfecções.
Segundo o coordenador do estudo, Sergio Mendonça, pesquisador do Laboratório de Imunoparasitologia do IOC, a leishmaniose mucosa causa lesões destrutivas no nariz e na boca dos pacientes, além de ser mais resistente ao tratamento do que a apresentação cutânea da infecção, que atinge apenas a pele. “A leishmaniose mucosa ocorre geralmente em uma pequena porcentagem dos casos, mas é uma grande preocupação. A partir dos resultados deste estudo, podemos pensar que, se os pacientes estivessem livres de verminoses, eles poderiam ter uma evolução melhor da leishmaniose”, afirma o infectologista.
No Brasil, a leishmaniose tegumentar pode ser causada por sete espécies de parasitos do gênero Leishmania. Entre elas, a Leishmania braziliensis é a mais comum e a única encontrada no Rio de Janeiro. Além disso, enquanto algumas espécies provocam apenas a forma cutânea da doença, a L. braziliensis é o parasito mais frequentemente associado às lesões mucosas. Dados do Ministério da Saúde mostram que, de 2004 a 2013, o estado do Rio de Janeiro registrou 1.292 casos humanos de leishmaniose tegumentar, com 146 da apresentação mucosa, o que representa 11% do total.
Fonte: portal.fiocruz
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